Il ministro dello sviluppo agrario dice che nessun lavoratore rurale è stato ucciso quest'anno in conflitti legati alla terra, ma solo per questioni personali. Dom Tomas Balduino, presidente della CPT contesta duramente questa affermazione e ricorda non solo i 13 morti del 2001 i cui nomi si possono trovare nel sito della CPT,  ma tutte le forme di violenza e repressione che si stanno mettendo in atto. La violenza nelle campagne non è affatto diminuita e la riforma agraria non è in via di attuazione come dice, mentendo come di consueto il ministro Jungmann.


MST INFORMA


Jungmann omite a morte de 13 trabalhadores rurais

13/7/01

A CPT verificou, com surpresa, no sítio do INCRA, um texto com o título "Invasões de terras e conflitos são os menores nos últimos cinco anos". O texto afirma que "nenhum trabalhador rural foi morto este ano em conflito de terras. As mortes ocorridas no meio rural se devem a desavenças, intrigas pessoais e problemas com a polícia". Todos nós sabemos como o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), usa e abusa da propaganda, fazendo uma reforma agrária virtual. Agora, ignorar os 13 trabalhadores assassinados, a quase totalidade por pistoleiros a serviço de fazendeiros, atribuindo as mortes a "desavenças e intrigas pessoais" é uma mentira tão evidente que se torna insuportável.

A CPT, desde 1985, vem publicando o relatório Conflitos no Campo, com os números da violência contra os trabalhadores rurais. É um trabalho criterioso, minucioso de registro dessa violência. Basta acessar nosso sítio na Internet para verificar a tabela com o nome de todos os trabalhadores rurais assassinados, com data, estado, município e indícios de autoria. Mais do que isso, a CPT tem o histórico de cada uma das mortes e não registra as ocorridas por "desavenças e intrigas pessoais", apenas as relacionadas aos conflitos de terra.

O assassinato não é a única forma de violência contra o trabalhador rural que a CPT registra. No Pará, que está se tornando cada vez mais o barril de pólvora da reforma agrária, apenas nos últimos três meses foram presos 119 trabalhadores rurais. Somente em três meses no Sul e Sudeste do Pará se prendeu praticamente 20% de todos os trabalhadores rurais presos no Brasil em 1999, quando o total chegou a 611. Isso demonstra que, ao contrário do que insiste em afirmar o ministro Raul Jungmann, os conflitos por terra não diminuíram, ao contrário eles estão se acirrando.

Na mesma página de notícias, o Ministro afirma que 60% da meta de desapropriação para este ano já foi realizada pelo seu Ministério. Nossa informação, fornecida pela Superintendência de Goiás, constatou que da meta de assentamento de 1.800 para este ano só realizaram 261 até este mês de julho. Onde estará a verdade?

Acreditamos que tenham comparecido 476.200 pessoas às agências de correio em busca de terra. Acreditamos igualmente que o Ministério tenha assentado 17.132. Nossa convicção, porém, é que o Ministro Raul Jungmann não fez mais do que aplicar aos sem-terra de hoje o mesmo método escravocrata do passado que separava os negros da mesma tribo em engenhos distantes a fim de prevenir qualquer tentativa de união, articulação e fortalecimento do grupo. Trata-se de mais um golpe no legítimo direito dos lavradores se organizarem. Não acreditamos, porém, que isto seja Reforma Agrária.


Dom Tomás Balduíno
Presidente da Comissão Pastoral da Terra

Goiânia, 11 de julho de 2001

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